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Deolane Bezerra segue presa após audiência de custódia

A Justiça de Pernambuco determinou que Deolane Bezerra permaneça em prisão preventiva após uma audiência de custódia realizada nesta quarta-feira, 11 de setembro. Ela é acusada de envolvimento em uma operação contra lavagem de dinheiro e jogos ilegais. A advogada teve seu caso analisado em audiência virtual, realizada a partir do presídio de Buíque, no agreste pernambucano. As informações são do G1.

Decisão judicial mantém prisão preventiva

Segundo o Tribunal de Justiça de Pernambuco, a audiência de custódia focou nos aspectos formais da prisão, incluindo a legalidade do mandado.

“Deolane Bezerra Santos teve o mandado de prisão preventiva analisado pelo Juízo da Audiência de Custódia, onde foram verificados apenas os aspectos formais da prisão, como a legalidade no cumprimento do mandado”, afirmou o documento.

A audiência aconteceu na Colônia Penal Feminina de Buíque, onde Deolane está presa, e a decisão foi pela manutenção da prisão preventiva.

Descumprimento de medidas cautelares

Deolane havia deixado a Colônia Penal Feminina do Recife na segunda-feira 9 de setembro, tendo sido colocada em prisão domiciliar. No entanto, na última terça-feira, essa medida foi revogada pela Justiça, após ela descumprir regras impostas.

Durante sua saída do presídio, Deolane conversou com a imprensa e publicou uma foto no Instagram, na qual aparecia com uma fita na boca e a inscrição de um “X”, como se estivesse “amordaçada” o que violou as medidas cautelares estabelecidas.

Operação e prisão de familiares

A prisão de Deolane Bezerra faz parte de uma operação maior, chamada “Integration”, que investiga crimes relacionados à lavagem de dinheiro e jogos ilegais. Além disso, sua mãe, Solange Bezerra, também foi presa no dia 4 de setembro, na mesma operação.

Penitenciária tem “canibais” e está superlotada

A Colônia Penal Feminina de Buíque, localizada no Agreste de Pernambuco, é a mesma onde cumprem pena as “Canibais de Garanhuns”, como ficaram conhecidas as duas mulheres condenadas por matar e vender carne humana dentro de salgados na cidade.

De acordo com o G1, o Sindicato dos Policiais Penais do Estado informou que a Colônia Penal Feminina de Buíque está superlotada, tendo apenas 107 vagas, mas abrigando 264 presas atualmente.




12/09/2024 – Manhã da Diário

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