Pela primeira vez em Los Angeles, nos Estados Unidos, o projeto O Futuro É Ancestral chega ao Grammy Museum para performance com as presenças de Mapu Huni Kuin, Brô MC’s, Rasu e grupo Yawanawa, Owerá MC e Alok.
O evento inclui ainda uma roda de conversa com a antropóloga e deputada indígena Célia Xakriabá e Mapu Huni Kuin sobre a intersecção entre música, tecnologia e sustentabilidade como chave fundamental para a reconexão com a natureza, o bem-viver dos povos originários e a preservação da vida no planeta.
Depois de apresentações abrindo a Semana do Clima na ONU (Nova Iorque – 2022 e 2023) e de participação de destaque no Global Citizen, O Futuro É Ancestral avança sua caminhada rumo à projeção e valorização da cultura e tradição indígenas.
Assinado pelo Instituto Alok, o projeto tem várias outras frentes, entre eles um documentário de mesmo título produzido pela Maria Farinha Filmes – em fase final de edição – cujo trailer será exibido no evento. Com roteiro de Célia Xakriabá e Moara Passoni, o documentário acompanha a imersão criativa entre os artistas indígenas e Alok, que vive uma transformadora experiência na dimensão do poder de cura da música ancestral.
“Levar a sabedoria ancestral da floresta ao mundo faz parte não apenas dos meus objetivos artísticos, mas dos meus princípios como cidadão. Desde que tive contato com a cultura dos povos originários, entendi a importância da preservação e disseminação de seus conhecimentos e de desconstruirmos conceitos, crenças e narrativas que contaminam a visão que adultos e jovens do Brasil, e de todo o mundo, têm sobre os indígenas. O futuro pode ser tecnológico e sustentável, mas para isso precisamos ouvir a voz da floresta e cocriar as soluções”, diz Alok , que doou todos os seus royalties como co-autor e produtor para os artistas indígenas.