O cantor Gusttavo Lima continua tentando provar sua inocência para a Justiça. Na quinta-feira, 10 de outubro, a defesa do sertanejo protocolou uma petição com base na alegação do Ministério Público de Pernambuco, que afirma ter fragilidades na decisão da juíza Andrea Calado, da 12ª Vara Criminal do Recife.
Sobre a alegação do processo que indicava movimentações financeiras fraudulentas e até mesmo uma aeronave de forma ilícita, o documento da defesa do compositor alega que o MP destacou que há provas da origem lícita de todos os valores suspeitos.
Ainda de acordo com o MP, “a mera apreensão desses valores no cofre da empresa, desprovidas de informações que indiquem sua origem, não implica na conclusão de que são provenientes de jogos ilegais da Esportes Entretenimento Promoção de Eventos e da Pix 365 Soluções Tecnológicas”, afirma o parecer.
Os advogados do cantor se manifestaram por meio de nota. “A defesa do cantor Gusttavo Lima informa que o parecer emitido pelo Ministério Público do Estado de Pernambuco sobre a operação Integration reflete a convicção de que o artista e suas empresas não cometeram nenhum crime de lavagem de dinheiro, organização criminosa e exploração de jogos ilegais”.
O caso do astro sertanejo é um desdobramento da operação Integration, deflagrada no começo de setembro, que culminou em 19 mandados de prisão e 24 mandados de busca e apreensão em cinco estados.