O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul negou o pedido de habeas corpus para Dilson Alves da Silva Neto, conhecido como Nego Di. O influenciador digital permanece em prisão preventiva, acusado de envolvimento em um esquema fraudulento de vendas online. De acordo com as acusações, consumidores compravam produtos por meio das plataformas indicadas pelo humorista, mas nunca os recebiam.
A investigação, conduzida pela Polícia Civil e com apoio do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS), revelou que o golpe gerou um prejuízo de mais de 5 milhões de reais e afetou cerca de 370 pessoas. O inquérito detalha uma operação complexa, que usou a popularidade de Nego Di para promover as vendas fraudulentas.
A equipe legal de Nego Di optou por não comentar especificamente sobre as estratégias jurídicas usadas na petição. No entanto, em nota oficial, eles expressaram sua posição: “Informamos que a decisão atual refere-se apenas à liminar do habeas corpus. Continuamos confiantes de que, ao analisar os fatos e circunstâncias detalhadas, o Judiciário reconhecerá a ausência de necessidade da manutenção da prisão preventiva.”
O caso ganhou notoriedade pela figura pública envolvida e pela magnitude dos prejuízos relatados. À medida que o processo avança, a opinião pública acompanha atenta as deliberações judiciais e os possíveis desdobramentos deste escândalo, que mistura fama, influência digital e acusações graves de atividades criminosas.