Após mais um capítulo no processo judicial entre Luisa Mell e seu ex-marido Gilberto Zaborowsky, o pedido da ativista por um aumento na pensão alimentícia de seu filho, Enzo Zatz Zaborowsky, teve uma reviravolta. Luisa solicitou que o valor, anteriormente estabelecido em R$ 37 mil, fosse ampliado, alegando que não era suficiente para cobrir as despesas do filho. Contudo, o juiz responsável questionou a legitimidade de alguns dos gastos apresentados.

De acordo com a coluna de Gabriel Perline, da revista Contigo!, o magistrado solicitou a apresentação de documentos e notas fiscais para validar os custos informados por Luisa. A ativista declarou que gasta R$ 2 mil mensais com vestuário para Enzo. No entanto, a única comprovação anexada foi uma nota fiscal de R$ 630 de uma compra na loja de luxo Le Lis Blanc, especializada em roupas femininas.

O item comprado não se relacionava ao vestuário da criança, levantando dúvidas sobre os reais custos envolvidos no pedido. Em um episódio anterior, em 2021, Luisa já havia enfrentado dificuldades semelhantes na Justiça. Na época, ela alegou que o valor de R$ 25 mil mensais não bastava para sustentar seu estilo de vida e solicitou o dobro. A Justiça negou o pedido, destacando que parte do valor incluía uma quantia de R$ 10 mil destinada ao uso pessoal da ativista.

Detalhando as despeas mensais ligadas a Enzo Zatz Zaborowsky

Gilberto Zaborowsky, empresário do setor imobiliário, afirmou que, apesar de seus rendimentos mensais girarem em torno de R$ 400 mil, mais de 10% dessa quantia era destinada aos cuidados do filho. Ele repassa R$ 37 mil mensais, incluindo R$ 15 mil de pensão alimentícia e R$ 22 mil para cobrir despesas específicas, como mensalidades escolares, plano de saúde, atividades esportivas e culturais, além de motorista, babá, seguro e outras necessidades de Enzo. Para auxiliar Luisa Mell, Gilberto propôs ainda um valor adicional de R$ 10 mil mensais, exclusivo para ela.

Além disso, Zaborowsky adiantou o pagamento de R$ 199.500,00 referentes a um ano de aluguel do imóvel onde Luisa e Enzo residem. A ativista, no entanto, demonstrou insatisfação com a quantia, argumentando que o patrimônio de Gilberto, estimado em R$ 900 milhões, permitiria um valor mais alto, sugerindo R$ 50 mil de pensão e coberturas adicionais de despesas diretas.

Ao avaliar as alegações de Luisa Mell, o magistrado apontou inconsistências nos argumentos financeiros apresentados. Em suas palavras, “a quantia ofertada em pecúnia mostra-se adequada, sobretudo considerando que a genitora também deve contribuir com esses gastos, dentro das suas possibilidades”. Ele acrescentou que Luisa possui um patrimônio considerável, incluindo imóveis de aluguel e investimentos financeiros. Luisa Mell, diante da negativa judicial e das críticas recebidas, ainda não anunciou se recorrerá da decisão.